quarta-feira, 16 de novembro de 2011

confira tudo o que aconteceu no SWU

Após uma espera de quase 18 anos, os fãs do Alice In Chains puderam matar a saudade na madrugada da última terça-feira, 15 de novembro, no SWU, em Paulínia/SP. A última vez que o grupo de Seattle esteve no Brasil foi em 1993, no extinto e jamais esquecido Hollywood Rock
Nem mesmo a chuva foi capaz de tirar o ânimo da plateia que aguardava loucamente pela banda, que adentrou ao palco tocando diversos hits como: “Them Bones”, “Down In a Hole”, “Angry Chair”, “Man In The Box”, “No Excuses”, “Would?”, sendo uma verdadeira viagem ao grunge de Seattle dos anos 1990.



Ah, ela, a chuva! Falamos nela em todas as atualizações sobre esse último dia de SWU, mas realmente não tinha como esquecer da danada. Estava ali, firme e forte, igual ao público guerreiro que não arredava o pé sem antes ver Mike Patton com o seu Faith No More.

Performático como sempre, Patton usava uma roupa branca - totalmente inspirado pelo candomblé - e no cenário muitas flores, com fundo branco, no palco Energia. "Woodpecker From Mars" seguida de "From Out of Nowhere" só confirmaram que o rock não morreu e Patton continua genial com suas variações de tons, carisma e talento.Ah, ela, a chuva! Falamos nela em todas as atualizações sobre esse último dia de SWU, mas realmente não tinha como esquecer da danada. Estava ali, firme e forte, igual ao público guerreiro que não arredava o pé sem antes ver Mike Patton com o seu Faith No More.
Logo de cara o Faith no More já tinha o público na mão, que enlouquecidamente pulava e cantava todas as músicas. O set seguiu com "Last Cup of Sorrow", "Caffeine", "Midlife Crisis", "Cuckoo for Caca".



Com 45 minutos de atraso, a banda de pop punk Simple Plan começou seu show em uma noite que já tinha rolado metal e ainda havia grunge em outro palco, fora toda a expectativa para a apresentação do Faith no More. Talvez por causa dessa variação de estilos, a atração foi separada, no palco New Stage, mas mesmo assim conseguiu arrastar os fãs que lotaram a pista dessa outra área.

O Simple Plan é uma verdadeira máquina de hits, então o repertório passeou pelos principais sucessos de todos os quatro discos de estúdio já lançados. As três primeiras músicas foram "Shut up", "Can''t keep" e "Jump" – nessa última o vocalista Pierre Bouvier, que vestia uma camiseta com o símbolo do Brasil, pedia para a plateia pular ainda mais e tocou um trecho de "I gotta feeling", dos Black Eyed Peas, fazendo virar uma grande festa. E como em toda boa festa brazuca, a caipirinha não poderia faltar - então por isso o Simple Plan convidou um barman tupiniquim para preparar a bebida no palco até o final do show.

 


A felicidade do público presente na arena do SWU, em Paulínia/SP, é gigantesca nessa segunda-feira, 14, véspera do feriado da Proclamação da República. Também não é pra menos, pois o último dia do festival reservou bandas de metal muito boas. Megadeth foi uma delas, que fez a plateia vibrar e bater cabeça do começo ao fim com os seus clássicos, diretamente do Palco Consciência. E finalmente a chuva resolveu dar uma trégua...
"Trust" foi a primeira música, retirada do CD "Cryptic Writings" (1997). E logo de cara já foi possível perceber que a banda de thrash metal está em plena forma, com velocidade e peso, sem frescura, indo direto ao assunto.
Em "A tout le monde" o público fez um lindo show à parte, cantando em coro. "Symphony for Destruction" foi matadora. "Boa noite. É tão bom estar de volta ao Brasil e tocar em São Paulo", disse Dave Mustaine arrancando gritos e aplausos dos fãs. Essa foi a oitava vinda do Megadeth ao país.




O ex-baixista do Guns n'' Roses, Duff McKagan, se apresentou com sua banda Duff McKagan’s Loaded no último dia do SWU (14), às 14h55, no palco Consciência.

“Executioner’s Song” fez as honras da casa seguida de "We Win” e "Death Skin" – todas do recente álbum "The Taking" (2011). A chuva continuou firme e forte em Paulínia, interior de São Paulo, mas o público não desanimou - afinal, tempestade também é rock n''roll.A apresentação foi fechada com chave de ouro com "Dust ''N Bones", ("Use your illusion I" – 1991) e "It''s so Easy" (“Appetite for Destruction” – 1987), grandes sucessos do Guns. O público delirou, ainda mais que essas músicas tocadas por Duff foram melhores executadas do que o Guns atual - no último Rock in Rio 2011.

O quase cinquentão Duff é talentoso e é inegável o respeito da plateia sempre que se trata de algum ex-músico do Guns N' Roses - uma banda que jamais cairá nos esquecimento e foi realmente grandiosa e fez história no hard rock.






Embaixo de uma forte chuva, que pelo jeito não dará trégua durante todo o dia 14 de novembro, último do SWU em Paulínia/SP, às 14h10, os Raimundos subiram ao palco Energia e fizeram jus ao nome com um show enérgico e contagiante.

Digão e Canisso (os únicos da formação original), Marquim e Caio agitaram bastante a plateia, que de tanto pular levantava água em meio várias rodas de pogo. Pois é, se Ivete Sangalo levanta poeira, Raimundos levanta água.
“Fique, Fique!”, "Esporrei na manivela", "Rapante", "Mulher de Fases", “Eu quero ver o oco”, “Negra Jurema”, "Me lambe", "Deixa eu falar", “Palhas do coqueiro”, entre outras, fizeram parte do repertório de 45 minutos.


A banda de metal norte-americana Down encarou a chuva no último entardecer de 14 de novembro, no palco Consciência do SWU. Pois é, conforme já havíamos dito em nossa cobertura desde o show dos Raimundos, no início do dia, São Pedro resolveu desaguar tudo de uma vez só hoje - em Paulínia/SP.

Phil Anselmo (ex-Pantera e do Superjoint Ritual), Pepper Keenan (Corrosion of Conformity), Kirk Windstein, Pat Bruders e Jimmy Bower (esses últimos do Crowbar) iniciaram a apresentação com "Temptations Wings" e daí pra frente o público não parava mais de pular, sendo até o momento o show mais pesado do evento.

Ainda no começo do show, Phil Anselmo batia o microfone na testa e acabou causando um machucado que não parou de sangrar durante todo o show. Parecia que tinha baixado Henry Rollins (Rollins Band), que fez o mesmo – só que atingiu o nariz – no extinto “M2000 Summer Concerts”, em Santos/SP, que rolou em 1994. Não foi a primeira vez que Phil se machucou no Brasil, pois em um show do Pantera, no extinto Olympia (SP), em 1995, ele levou uma garrafada na testa – vinda da plateia - e mesmo ‘pê da vida’ continuou tocando.
Phil tinha o público nas mãos. Todos gritavam "Anselmo, Anselmo" e ele retribuiu falando “São Paulo, São Paulo”. Um rapaz entre a multidão, que subiu no ombro de um amigo, tinha uma grande tatuagem no tórax com a palavra "Pantera”. Phil ficou emocionado quando viu, e a plateia - em coro - gritava “Pantera, Pantera”. Foi então que um rápido instrumental de “Walk” fez com que os fãs delirassem. Pena que não tocaram a música inteira. Foi igual tirar doce da boca de criança.

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